quarta-feira, fevereiro 28, 2007
domingo, fevereiro 25, 2007
City Sounds
Retornado de uma visita a Barcelona, não posso deixar de partilhar convosco o cd temático criado especialmente para esta viagem. Desta feita contei com a preciosa ajuda da Miss Barbarella na pesquisa, selecção e gravação do dito cd que obedece ao tema "Cidades". (Nem imaginam a trabalheira!)
Aqui vai o link para desfrutarem numa próxima viagem.
01 - i'm from barcelona - we're from barcelona
02 - pinback - Tripoli
03 - thrills - santa cruz
04 - malajube - montréal -40C
05 - interpol - nyc
06 - modest mouse - florida
07 - luna - 23 minutes to brussels
08 - peter, bjorn & john - amsterdam
09 - they might be giants - istanbul, not constantinople
10 - smiths - london
11 - yo la tengo - stockholm syndrome
12 - cure - fire in cairo
13 - public image limited - seattle
14 - clash - guns of brixton
15 - nancy sinatra - jackson
16 - raveonettes - ode to l.a.
17 - siouxsie and the banshees - hong kong garden
18 - headlights - tokyo
19 - morcheeba - são paulo
20 - r.e.m. - first we take manhattan, then we take berlin
21 - sufjan stevens - chicago
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Newsletter Capitão Edu #70
Se no próximo Domingo o Sim não vencer no referendo do aborto, passo definitivamente a ter vergonha de ser português. Estou farto deste frio. Tenho ingerido demasiados medicamentos e a porra da tosse não pára. Más notícias: o Carnaval e o meu aniversário estão próximos.
Aquisições
CDR
Arcade Fire – “Neon Bible” (2007)
Provavelmente o disco mais aguardado deste ano e com lançamento previsto para Março, o sucessor de “Funeral” não defrauda as expectativas e por certo vai ser favoravelmente criticado por todo o lado. Não possui a mesma carga explosiva do seu antecessor, mas dá conta do recado. Recorda em mais do que um tema a vertente épica dos Echo & The Bunnymen.
The Fall – “Reformation Post TLC” (2007)
Mark E. Smith volta à carga com mais um disco (quanto serão no total?) que a meu ver fica-se pelo mediano, dada a saturação de certos tiques típicos desta conceituada banda de Manchester. Nem bom nem mau, é apenas mais ou menos.
Electrelane – “No Shouts, No Calls” (2007)
O quarto registo destas meninas ainda não me conquistou. Fiquei com a impressão que decidiram elaborar um disco mais directo e acessível, mas ao qual falta algum impacto para além de caírem na tendência de se repetirem a elas próprias. Quem sabe mais umas audições e a opinião muda...
Frightened Rabbit – “Sing The Greys” (2006)
Formação escocesa composta por dois irmãos que a falta de melhor decidiram começar a compor umas canções que levaram a sua mãe a incentiva-los a gravar um disco que eu confesso ter gostado imenso. Pop Lo-fi sem grandes adornos mas com imensa pinta. De tal forma que os colocaria nos melhores de 2006 tivesse-os descoberto a tempo.
7”
Camera Obscura – “If Looks Could Kill” (Mais uma pérola retirada de “Let’s Get Out Of This Country”)
The Shins – “Phantom Limb” (Belo single de apresentação)
Audições
Criticas o mais sucinto possível para não desistirem de ler até ao fim!
Ral Partha Vogelbacher – “Shrill Falcons” (2006)
Elemento dos Thee More Shalows edita disco com uma maior carga de ruído e de electrónica. O resultado é deveras cativante e levanta a questão, onde raio andava ele que não o topei mais cedo?
Architecture In Helsinki – “We Died, They Remixed” (2006)
Como o título indicia, este é um disco de remisturas para o bem sucedido “In Case We Die” desta numerosa banda australiana. Na sua maioria safam-se mas nada supera a audição dos originais.
Spektrum – “Fun At The Gymkhana Club” (2006)
O anterior “Enter The Spektrum” causou furor com a sua sonoridade pós-punk em conjunto com as novas tendências da música de dança. O seu sucessor revê parte da matéria dada e acrescenta novas linguagens embora sem o mesmo impacto que o disco de estreia. Safa-se mas podiam fazer melhor.
The Good, The Bad & The Queen – “S/T” (2007)
Enquanto os Blur se vão mantendo em banho-maria indefinidamente, Damon Albarn não para e rodeia-se de músicos ilustres para dar largas a mais um projecto desta feita bem mais próximo da banda que lhe granjeou fama. Soa a quatro tipos despreocupados a tocar canções pop sobre Inglaterra com piscadelas de olho ao reggae (está lá o baixista dos Clash) e às bandas sonoras vintage, para além de um maior destaque dado às teclas.
Bloc Party – “A Weekend In The City” (2007)
Não fui muito à bola com o disco de estreia mas fiquei com a sensação que ao segundo disco soariam algo mais maduros e melhores, contudo acabaram por soar bem piores que eu imaginava. Nem sequer um single em condições se vislumbra, já para não falar que a voz tende a irritar ao fim de poucas faixas.
K-OS – “Atlantis” (2007)
O rapper canadiano que não tem palas musicais, demonstra porque é único na sua combinação de rap “Old School”, Jazz, Soul, Funk e pós-punk. Tirando os Beastie Boys não topo mais ninguém tão eclético neste género.
The Shins – “Wincing The Night Away” (2007)
Ora cá está o primeiro grande disco deste ano. Ao terceiro álbum esta banda americana pertencente à mítica SubPop revela-se cada vez mais ciente do seu valor na composição de canções pop de recorte clássico mas com um toque de frescura, levando o ouvinte a não conseguir parar de ouvir esta preciosidade. Obrigatório comprar mas em vinil, pois para além da bela capa inclui cupão para fazer o download legal em formato MP3.
Concertos
Who Made Who (Casa da Música, 03/02)
Inseridos no Clubbing levado a cabo todos os meses por este espaço, o trio dinamarquês surgiu em boa hora a substituir o escalonado Marc Almond, e ainda bem pois o seu cocktail mutant-disco-punk agradou às centenas de almas que bateram o pé e abanaram as ancas ao ritmo contagiante dos temas do registo homónimo.
Maximilian Hecker (Theatro Circo, Braga, 17/02)
Ms. John Soda (Theatro Circo, Braga, 02/03)
!!! (Teatro Sá da Bandeira, 04/04)
Notas do Underground
A cumprir o seu 10 aniversário e a sua centésima edição, a editora sueca Labrador tem sido a grande responsável pelo que de melhor se tem ouvido em termos indie pop nos últimos tempos. Bandas como os Acid House Kings, Club 8, Sambassadeur, Radio Dept, ou Legends são belos exemplos de qualidade.
Façam-lhes uma visita em wwww.labrador.se onde figura uma recheada secção de MP3.
That’s all Folks!
Aquisições
CDR
Arcade Fire – “Neon Bible” (2007)
Provavelmente o disco mais aguardado deste ano e com lançamento previsto para Março, o sucessor de “Funeral” não defrauda as expectativas e por certo vai ser favoravelmente criticado por todo o lado. Não possui a mesma carga explosiva do seu antecessor, mas dá conta do recado. Recorda em mais do que um tema a vertente épica dos Echo & The Bunnymen.
The Fall – “Reformation Post TLC” (2007)
Mark E. Smith volta à carga com mais um disco (quanto serão no total?) que a meu ver fica-se pelo mediano, dada a saturação de certos tiques típicos desta conceituada banda de Manchester. Nem bom nem mau, é apenas mais ou menos.
Electrelane – “No Shouts, No Calls” (2007)
O quarto registo destas meninas ainda não me conquistou. Fiquei com a impressão que decidiram elaborar um disco mais directo e acessível, mas ao qual falta algum impacto para além de caírem na tendência de se repetirem a elas próprias. Quem sabe mais umas audições e a opinião muda...
Frightened Rabbit – “Sing The Greys” (2006)
Formação escocesa composta por dois irmãos que a falta de melhor decidiram começar a compor umas canções que levaram a sua mãe a incentiva-los a gravar um disco que eu confesso ter gostado imenso. Pop Lo-fi sem grandes adornos mas com imensa pinta. De tal forma que os colocaria nos melhores de 2006 tivesse-os descoberto a tempo.
7”
Camera Obscura – “If Looks Could Kill” (Mais uma pérola retirada de “Let’s Get Out Of This Country”)
The Shins – “Phantom Limb” (Belo single de apresentação)
Audições
Criticas o mais sucinto possível para não desistirem de ler até ao fim!
Ral Partha Vogelbacher – “Shrill Falcons” (2006)
Elemento dos Thee More Shalows edita disco com uma maior carga de ruído e de electrónica. O resultado é deveras cativante e levanta a questão, onde raio andava ele que não o topei mais cedo?
Architecture In Helsinki – “We Died, They Remixed” (2006)
Como o título indicia, este é um disco de remisturas para o bem sucedido “In Case We Die” desta numerosa banda australiana. Na sua maioria safam-se mas nada supera a audição dos originais.
Spektrum – “Fun At The Gymkhana Club” (2006)
O anterior “Enter The Spektrum” causou furor com a sua sonoridade pós-punk em conjunto com as novas tendências da música de dança. O seu sucessor revê parte da matéria dada e acrescenta novas linguagens embora sem o mesmo impacto que o disco de estreia. Safa-se mas podiam fazer melhor.
The Good, The Bad & The Queen – “S/T” (2007)
Enquanto os Blur se vão mantendo em banho-maria indefinidamente, Damon Albarn não para e rodeia-se de músicos ilustres para dar largas a mais um projecto desta feita bem mais próximo da banda que lhe granjeou fama. Soa a quatro tipos despreocupados a tocar canções pop sobre Inglaterra com piscadelas de olho ao reggae (está lá o baixista dos Clash) e às bandas sonoras vintage, para além de um maior destaque dado às teclas.
Bloc Party – “A Weekend In The City” (2007)
Não fui muito à bola com o disco de estreia mas fiquei com a sensação que ao segundo disco soariam algo mais maduros e melhores, contudo acabaram por soar bem piores que eu imaginava. Nem sequer um single em condições se vislumbra, já para não falar que a voz tende a irritar ao fim de poucas faixas.
K-OS – “Atlantis” (2007)
O rapper canadiano que não tem palas musicais, demonstra porque é único na sua combinação de rap “Old School”, Jazz, Soul, Funk e pós-punk. Tirando os Beastie Boys não topo mais ninguém tão eclético neste género.
The Shins – “Wincing The Night Away” (2007)
Ora cá está o primeiro grande disco deste ano. Ao terceiro álbum esta banda americana pertencente à mítica SubPop revela-se cada vez mais ciente do seu valor na composição de canções pop de recorte clássico mas com um toque de frescura, levando o ouvinte a não conseguir parar de ouvir esta preciosidade. Obrigatório comprar mas em vinil, pois para além da bela capa inclui cupão para fazer o download legal em formato MP3.
Concertos
Who Made Who (Casa da Música, 03/02)
Inseridos no Clubbing levado a cabo todos os meses por este espaço, o trio dinamarquês surgiu em boa hora a substituir o escalonado Marc Almond, e ainda bem pois o seu cocktail mutant-disco-punk agradou às centenas de almas que bateram o pé e abanaram as ancas ao ritmo contagiante dos temas do registo homónimo.
Maximilian Hecker (Theatro Circo, Braga, 17/02)
Ms. John Soda (Theatro Circo, Braga, 02/03)
!!! (Teatro Sá da Bandeira, 04/04)
Notas do Underground
A cumprir o seu 10 aniversário e a sua centésima edição, a editora sueca Labrador tem sido a grande responsável pelo que de melhor se tem ouvido em termos indie pop nos últimos tempos. Bandas como os Acid House Kings, Club 8, Sambassadeur, Radio Dept, ou Legends são belos exemplos de qualidade.
Façam-lhes uma visita em wwww.labrador.se onde figura uma recheada secção de MP3.
That’s all Folks!
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segunda-feira, fevereiro 05, 2007
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