quinta-feira, setembro 18, 2008

Newsletter Capitão Edu #86

A poucos dias de me ausentar por uma semana, aqui fica mais uma Newsletter. Até breve e boas audições!

Aquisições

7”
Cajun Dance Party – “Colourful Life” (2008)
Vale pela embalagem e pelo lado B, uma versão bem conseguida de “Runaway”.

Blonde Redhead – “23” (2007)
Vinil colorido de um dos melhores singles de 2007.

Ra Ra Riot – “A Manner To Act” (2007)
Ando viciado neles e antes que este single desapareça do mapa deitei-lhe a luva.

The Little Ones – “Morning Tide” (2008)
Vinil colorido e uma formosa canção.

Russian Circles – “Upper Ninety” (2006)
A pouco mais de um mês da sua presença em Portugal, já tenho algo para ser autografado. Para não variar, este também é colorido.

CD
Archie Bronson Outfit – “Derdang Derdang” (2006)
Archie Bronson Outfit – “Fur” (2004)
Aproveitando a maré de promoções, completei a minha colecção de uma das melhores bandas britânicas da actualidade.

The Preachers – “Moanin’” (2002)
Obscura banda de rock de garagem da década de 60. A sua versão de “Who Do You Love” de Bo Diddley é um portento.

Kasabian – “Kasabian” (2004)
Kasabian – “Empire” (2006)

Estes lá fora viraram “Nice Price” e apesar de não gostar de tudo o que editaram, estes discos contêm qualidade suficiente, em especial os singles deles retirados.

Explosions In the Sky – “The Earth Is Not A Cold Dead Place” (2003)
Mais um que fisguei a preço mais reduzido. É esperar que eles baixem...

V/A – “Strange Brew” (2004)
A minha devoção às “covers” levou-me a descobrir este disco repleto de versões easy-listening, soul, orquestradas de temas dos Rolling Stones, Beatles, Led Zeppelin entre outros.

Taylor (Brand Abrasive Sound Structure) – “Taylor (Brand Abrasive Sound Structure)” (2001)
Eu até tentei comprar este cd mas o facto é que ele está mais que descatalogado, sendo assim tive que me socorrer da net para capturar esta reliquia, produzida pelo mestre Albini.

Audições
Criticas o mais sucinto possível para não desistirem de ler até ao fim!

Stereolab – “Chemical Chords” (2008)
Já me perdi nas contas de quantos discos esta seminal banda já editou mas é de todo indiferente tendo em conta que a qualidade não diminui, eu diria até que estão cada vez melhor, embora, claro está, nunca atingindo a perfeição de um “Emperor Tomato Ketchup”.

Oxford Collapse – “Bits” (2008)
Já vão no 4º álbum e no entanto continua a ser algo complicado para esta banda atingir um maior estatuto no campeonato indie, tendo em conta a qualidade dos seus discos. A ver vamos se com “Bits” o caso muda de figura.

Ra Ra Riot – “The Rhumb Line (2008)
Se o ep de estreia demonstrava estarmos perante um banda com grande potêncial, o álbum de estreia revela que o seu chamber-indie pop é do melhor que ouvi este ano.
Em alta rotação!!

The Verve – “Forth (2008)
Apesar dos Verve terem originado um determinado tipo de som que bandas como os Coldplay, Athlete e Embrace adoptaram para povoar os tops, eu sou um dos seus apreciadores desde a fase inicial psicadélica e do levitacional “A Storm In Heaven”.
Depois veio o sucesso com o “Urban Hymns” e a banda desapareceu do mapa. Voltou este ano ao activo mas teria sido bem melhor que tivessem ficado quietos.

Dappled Cities – “Granddance” (2007)
Descobertos através do Myspace, a curiosidade levou-me a querer ouvir o registo de estreia desta banda australiana. Excelente indie pop para apreciadores dos The Shins, Rosebuds, Spinto Band, Someone Still Loves You Boris Yeltsin.

Brendan Canning – “Something For All Of Us” (2008)
Elemento fundador do colectivo Broken Social Scene, Canning apresenta um auspicioso disco de estreia a solo, onde não faltaram os inúmeros amigos para colaborar na gravação. Por aqui anda o espirito indie rock dos Dinosaur Jr. e Sebadoh, assim como a sensibilidade pop de um Elliott Smith.

Fujiya & Myagi – “Lightbulbs” (2008)
Gosto da sonoridade deste trio inglês, assente nas premissas do krautrock misturado com o trip-hop dos Massive Attack e a electrónica minimal com algum groove . O seu novo registo não foge um milimetro ao que haviam apresentado em ”Transparent Things” o que não deixa de ser uma faca de dois gumes.

Dressy Bessy – “Holler & Stomp” (2008)
Esta simpática banda acaba de editar o seu quinto registo na habitual linha indie-power-pop. Sempre agradáveis de ouvir, contudo o anterior “Electrified” enchia-me mais as medidas.

Spinto Band – “Moonwink” (2008)
Com este já vão 9 discos editados, apesar de sete deles serem de edição de autor, pois a grande maioria apenas os conheceu com “ Nice and Nicely Done”.
Este “Moonwink” não desilude mas no entanto, não revela tantos atributos como o seu antecessor patenteava. Necessita mais rodagem para conclusões definitivas.

The Sea & Cake – “Car Alarm” (2008)
Não posso negar que já ouvi esta malta de Chicago a produzir melhores discos, no entanto, mesmo uns furinhos abaixo do habitual, está garantida uma aprazível audição.

The New Year – “The New Year” (2008)
Os irmãos Kadane, outrora mentores dos Bedhead, regressam com um terceiro registo que não foge muito ao seu som caracteristico, próximo do slowcore ou do indie rock na esteira dos Luna ou Built To Spill. Para não variar, continuam excelentes.

Leitura
José Saramago – “Ensaio Sobre a Cegueira”

Finalmente decidi ler uma obra do nosso prémio Nobel, e em boa hora o fiz pois deliciei-me com este livro e aguardo ansiosamente a adaptação cinematográfica.

George Orwell – “1984”
Futuristica peça de literatura, sempre actual desde que foi editado em 1948. “Big Brother is watching you”.

Concertos
Nos próximos meses estão já agendados alguns concertos que pretendo assistir. Favor conferir a agenda aqui ao lado.

3 comentários:

::Andre:: disse...

Por incrível que pareça, ainda só tenho um álbum original dos EITS..

M.A. disse...

Muito bom o novo dos Stereolab. Muito bom mesmo!

dedos-bionicos disse...

O de Stereolab está um luxo...
Os de Sea & Cake e de New Year tb gosto muito...