Aquisições
CD
Nada Surf – “Lucky” (2008)
Oferta na compra de bilhete para o concerto realizado em Vigo no passado dia 15/02 , o qual tive o prazer de assistir.
Quanto ao disco, não é o melhor da sua carreira mas também não mancha o currículo.
Johnny Cash – “American III: Solitary Man” (2000)
Aproveitando para comprar uns cds originais a “nice price”, este terceiro volume das “American Recordings” é quanto a mim o melhor da série.
7”
Matt & Kim – “Yea Yeah” (2008)
Um dos temas que mais se destacou das compilações virtuais do Mouco agora em vinil. Quem nunca viu o video trate de o fazer com urgência.
Little Ones – “Ordinary Song x2” (2008)
Enquanto não editam o aguardado álbum de estreia, cá vai mais um rebuçado para aguçar o apetite.
Someone Still Loves You Boris Yeltsin – “Not Worth Fighting” (2007)
Vinil verde com cupão para download.
Vampire Weekend – “Mansard Roof” (2007)
Ainda consegui deitar a mão a um exemplar antes que atingam preços proibitivos no ebay.
Raveonettes – “I Want The Candy” (2008)
Single em potência retirado do último registo “Lust Lust Lust”.
House Of Love – “Destroy The Heart” (1988)
Pérola encontrada no ebay.
Envelopes – “Party” (2008)
Retirado do novo “Here Comes The Wind” em destaque nas audições.
Audições
Criticas o mais sucinto possível para não desistirem de ler até ao fim!
Envelopes – “Here Comes The Wind” (2008)
A estreia com “Demon” em 2006, revelava uma banda com pernas para andar, contudo este novo disco perde fulgor ao piscar o olho a alguma retro-electrónica. Bem melhores quando enveredam por terrenos indie-power-pop.
Young Galaxy – “Young Galaxy” (2007)
Formação canadiana do catálogo da respeitável Arts & Crafts, cuja sonoridade vária entre o dream-pop dos Stars e o space-rock dos Spiritualized com os Yo la Tengo a servir de ponte.
Lightspeed Champion – “Falling Off The Lavender Bridge” (2008) Com a extinção dos Test Icicles, o seu guitarrista virou-se para terrenos mais introspectivos com resultados algo irregulares.
O moço até é competente mas não é caso para tanto alarído por parte da crítica musical especializada.
Tall Firs – “Tall Firs” (2007)
Disco de estreia na Ecstatic Peace de Thurston Moore. Deambulam entre o slowcore dos Bedhead e Galaxie 500 e os dedilhados da juventude sónica. Em breve novo registo.
Adorable – “Footnotes” (2008)
“Best of” de uma das minhas bandas shoegaze favoritas. Para recordar.
Tapes N’ Tapes – “Walk It Off” (2008)
A tarefa de editar um novo disco após o sucesso de “The Loon” revelava-se complicada, todavia a banda conseguiu safar-se bem dessa empreitada.
Não sendo tão imediato quanto o seu antecessor, após umas quantas audições atentas, as canções vão desabrochando aos poucos. Peca pela produção “live”.
Stephen Malkmus & The Jicks – “Real Emotional Trash” (2008)
O quarto disco do ex-vocalista dos Pavement é um objecto que oscila entre o indie-rock esgroviado já habitual no cancioneiro de Malkmus e apontamentos próximos do progressivo via Zappa. Felizmente ainda não aprendeu a solar em condições, caso contrário a coisa soaria muita má.
These New Puritans – “Best Pyramid” (2008)
Fusão pós-punk com batidas “grime”. As canções até são “catchy” mas cansa-me os ouvidos com facilidade.
Duke Spirit – Neptune (2008)
Se o anterior “Cuts Across The Land” foi uma agradável surpresa, este novo registo não lhe fica atrás um milimetro. Mais um para a lista dos melhores deste ano.
Blood On The Wall – Liferz (2008)
Ao terceiro álbum este ruidoso trio perde-se entre riffs demasiado próximos de uma arena, isto apesar de continuarem a mergulhar no indie rock dos Pixies, Sonic Youth, Sebadoh. Por vezes sai bem outras anda próximo dos Kiss ou Sex Pistols.
Someone Still Loves You Boris Yeltsin – Pershing (2008)
O novo registo desta formação americana com um dos melhores nomes da praça continua no bom caminho através da sua linha indie-college-rock, próximo dos Nada Surf, Shins, Death Cab For Cutie entre outros.
Breeders – Mountain Battles (2008)
Por mais que eu adore a Kim Deal não posso deixar de afirmar que esta musa do universo indie esgotou as suas ideias, pois este novo registo revela uma banda a recriar o glorioso passado sem grande sucesso, mesmo com a ajuda do mestre Albini.
Concertos
(Ver agenda na barra lateral deste blog)
10 comentários:
afinal de contas, quem são esses Vampire Weekend que tanto se fala?
os próximos meses vão ser loucos em relação a concertos, mas agrada-me que os concertos médios estejam a voltar ao Porto. atenção que Liars foi cancelado e Magic Markers é dia 17, não 18. já agora, a entrada custará 5€ com oferta de uma bebida. pechincha, portanto.
André:
Os Vampire Weekend fizeram um daqueles discos que cola logo á primeira e torna-se viciante.
Creio que não faz muito o teu género mas dá uma escutadela.
Agradeço correcções na agenda.
Devias ter ido ver os Familea Miranda, foi muito bom!
Algumas breves considerações sobre o que ouvi e expectativas sobre o que ainda não ouvi:
Johnny Cash:
Sem dúvida, o melhor da série.
Envelopes:
O 1.º passou-me ao lado. Deste estou a gostar bastante.
Young Galaxy:
A descrição condiz na perfeição. Sem serem particularmente originais, são razoavelmente interessantes.
Lightspeed Champion:
Gosto. Bem melhor (e bem diferente) do que os Test Icicles. E com melhor nome, também...
Adorable:
Já sabia da existência desta compilação. Estou também a ponderar a sua aquisição.
Tapes n' Tapes:
O que ouvi deixou-me algo apreensivo. Se tu dizes que a coisa melhora com algumas audições, eu acredito.
Stephen Malkmus:
Outro que melhora com algumas audições.
These New Puritans:
Bem mais arrojados do que a maioria das bandas do género. Gostei bastante.
The Breeders:
Vou esperar para ver...
Quanto ao single dos House of Love, só uma palavra: inveja! :)
Abraço
Blood on the Wall próximos dos Kiss?! Hum...
Vampire Weekend é se calhar o melhor album de estreia do ano, e o gajo daquela banda indie antiga que não faz grandes solos de guitarra porque não quer devia era render-se ás modas e fazer uma reunião!
Tapes n´Tapes estou curioso para ouvir e foi uma péssima notícia os Liars terem canceladdo o concerto.
E chamo a atenção para uma nova banda chamada Times New Viking.
Curto muito os Tall Firs, o de Tapes n Tapes ainda estou a deglutir mas acho porreiro…
O de Stephen Malkmus tenho de admitir que adorei, e já o devorei…
These New Puritans ouvi continuamente mas logo o arrumei para o lado…
Duke Spirit também acho muito bom, embora o anterior me agrade mais…
Blood On The Wall até gostei, mas tenho de escutar melhor…
Breeders até se vai ouvindo, mais do mesmo..outra coisa n era de esperar…
Concertos, adiciona ai Microfilm dia 9 de Abril, a 1.º colaboração Mouco/Dedos Bionicos…
abraço
já está adicionado.
quer isso dizer que vens à invicta?
ai estarei dia 9 capitão...
:)
Nuno, depois diz-me o preço do bilhete de Micro para meter no blog. E vê lá se aproveitas e ficas até dia 11, "Neurosis suiços" na Fábrica \oo/
De acordo quanto aos Nada Surf, Duke spirit e blood on the wall, com os envelopes até me entusiasmei um bocadito até à 3ª ou 4ª audição - depois fartei - tapes 'n tapes ainda não entrou, os Someone ainda estão em lista de espera; These New Puritans achei mesmo muito bom, falta-lhes ainda qualquer coisa, é certo, mas é também nessa imperfeição que residem alguns dos méritos de Beat Pyramid. Os gajos vão explodir, não tenho duvidas, dá para ver que a substancia está lá, há ideias e densidade para dar e vender. Os Vampire weekend são os Clap Your Hands da temporada, não dá mesmo para resistir.
Abraço,
Os NADA SURF ainda causaram algum burburinho.
A lista das sugestões é mesmo para partir os comentarios,boa.Gostos.
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