segunda-feira, março 24, 2008

Newsletter Capitão Edu #81

Aquisições

CD

Nada Surf – “Lucky” (2008)
Oferta na compra de bilhete para o concerto realizado em Vigo no passado dia 15/02 , o qual tive o prazer de assistir.
Quanto ao disco, não é o melhor da sua carreira mas também não mancha o currículo.

Johnny Cash – “American III: Solitary Man” (2000)

Aproveitando para comprar uns cds originais a “nice price”, este terceiro volume das “American Recordings” é quanto a mim o melhor da série.

7”
Matt & Kim – “Yea Yeah” (2008)
Um dos temas que mais se destacou das compilações virtuais do Mouco agora em vinil. Quem nunca viu o video trate de o fazer com urgência.

Little Ones – “Ordinary Song x2” (2008)
Enquanto não editam o aguardado álbum de estreia, cá vai mais um rebuçado para aguçar o apetite.

Someone Still Loves You Boris Yeltsin – “Not Worth Fighting” (2007)
Vinil verde com cupão para download.

Vampire Weekend – “Mansard Roof” (2007)
Ainda consegui deitar a mão a um exemplar antes que atingam preços proibitivos no ebay.

Raveonettes – “I Want The Candy” (2008)
Single em potência retirado do último registo “Lust Lust Lust”.

House Of Love – “Destroy The Heart” (1988)
Pérola encontrada no ebay.

Envelopes – “Party” (2008)
Retirado do novo “Here Comes The Wind” em destaque nas audições.

Audições
Criticas o mais sucinto possível para não desistirem de ler até ao fim!

Envelopes – “Here Comes The Wind” (2008)
A estreia com “Demon” em 2006, revelava uma banda com pernas para andar, contudo este novo disco perde fulgor ao piscar o olho a alguma retro-electrónica. Bem melhores quando enveredam por terrenos indie-power-pop.

Young Galaxy – “Young Galaxy” (2007)
Formação canadiana do catálogo da respeitável Arts & Crafts, cuja sonoridade vária entre o dream-pop dos Stars e o space-rock dos Spiritualized com os Yo la Tengo a servir de ponte.


Lightspeed Champion – “Falling Off The Lavender Bridge” (2008) Com a extinção dos Test Icicles, o seu guitarrista virou-se para terrenos mais introspectivos com resultados algo irregulares.
O moço até é competente mas não é caso para tanto alarído por parte da crítica musical especializada.

Tall Firs – “Tall Firs” (2007)
Disco de estreia na Ecstatic Peace de Thurston Moore. Deambulam entre o slowcore dos Bedhead e Galaxie 500 e os dedilhados da juventude sónica. Em breve novo registo.

Adorable – “Footnotes” (2008)
“Best of” de uma das minhas bandas shoegaze favoritas. Para recordar.

Tapes N’ Tapes – “Walk It Off” (2008)
A tarefa de editar um novo disco após o sucesso de “The Loon” revelava-se complicada, todavia a banda conseguiu safar-se bem dessa empreitada.
Não sendo tão imediato quanto o seu antecessor, após umas quantas audições atentas, as canções vão desabrochando aos poucos. Peca pela produção “live”.

Stephen Malkmus & The Jicks – “Real Emotional Trash” (2008)
O quarto disco do ex-vocalista dos Pavement é um objecto que oscila entre o indie-rock esgroviado já habitual no cancioneiro de Malkmus e apontamentos próximos do progressivo via Zappa. Felizmente ainda não aprendeu a solar em condições, caso contrário a coisa soaria muita má.

These New Puritans – “Best Pyramid” (2008)
Fusão pós-punk com batidas “grime”. As canções até são “catchy” mas cansa-me os ouvidos com facilidade.

Duke Spirit – Neptune (2008)
Se o anterior “Cuts Across The Land” foi uma agradável surpresa, este novo registo não lhe fica atrás um milimetro. Mais um para a lista dos melhores deste ano.

Blood On The Wall – Liferz (2008)
Ao terceiro álbum este ruidoso trio perde-se entre riffs demasiado próximos de uma arena, isto apesar de continuarem a mergulhar no indie rock dos Pixies, Sonic Youth, Sebadoh. Por vezes sai bem outras anda próximo dos Kiss ou Sex Pistols.

Someone Still Loves You Boris Yeltsin – Pershing (2008)
O novo registo desta formação americana com um dos melhores nomes da praça continua no bom caminho através da sua linha indie-college-rock, próximo dos Nada Surf, Shins, Death Cab For Cutie entre outros.

Breeders – Mountain Battles (2008)
Por mais que eu adore a Kim Deal não posso deixar de afirmar que esta musa do universo indie esgotou as suas ideias, pois este novo registo revela uma banda a recriar o glorioso passado sem grande sucesso, mesmo com a ajuda do mestre Albini.

Concertos
(Ver agenda na barra lateral deste blog)

10 comentários:

::Andre:: disse...

afinal de contas, quem são esses Vampire Weekend que tanto se fala?

os próximos meses vão ser loucos em relação a concertos, mas agrada-me que os concertos médios estejam a voltar ao Porto. atenção que Liars foi cancelado e Magic Markers é dia 17, não 18. já agora, a entrada custará 5€ com oferta de uma bebida. pechincha, portanto.

eduardo disse...

André:

Os Vampire Weekend fizeram um daqueles discos que cola logo á primeira e torna-se viciante.
Creio que não faz muito o teu género mas dá uma escutadela.

Agradeço correcções na agenda.

Devias ter ido ver os Familea Miranda, foi muito bom!

M.A. disse...

Algumas breves considerações sobre o que ouvi e expectativas sobre o que ainda não ouvi:

Johnny Cash:
Sem dúvida, o melhor da série.

Envelopes:
O 1.º passou-me ao lado. Deste estou a gostar bastante.

Young Galaxy:
A descrição condiz na perfeição. Sem serem particularmente originais, são razoavelmente interessantes.

Lightspeed Champion:
Gosto. Bem melhor (e bem diferente) do que os Test Icicles. E com melhor nome, também...

Adorable:
Já sabia da existência desta compilação. Estou também a ponderar a sua aquisição.

Tapes n' Tapes:
O que ouvi deixou-me algo apreensivo. Se tu dizes que a coisa melhora com algumas audições, eu acredito.

Stephen Malkmus:
Outro que melhora com algumas audições.

These New Puritans:
Bem mais arrojados do que a maioria das bandas do género. Gostei bastante.

The Breeders:
Vou esperar para ver...

Quanto ao single dos House of Love, só uma palavra: inveja! :)

Abraço

Anónimo disse...

Blood on the Wall próximos dos Kiss?! Hum...
Vampire Weekend é se calhar o melhor album de estreia do ano, e o gajo daquela banda indie antiga que não faz grandes solos de guitarra porque não quer devia era render-se ás modas e fazer uma reunião!
Tapes n´Tapes estou curioso para ouvir e foi uma péssima notícia os Liars terem canceladdo o concerto.
E chamo a atenção para uma nova banda chamada Times New Viking.

dedos-bionicos disse...

Curto muito os Tall Firs, o de Tapes n Tapes ainda estou a deglutir mas acho porreiro…
O de Stephen Malkmus tenho de admitir que adorei, e já o devorei…
These New Puritans ouvi continuamente mas logo o arrumei para o lado…
Duke Spirit também acho muito bom, embora o anterior me agrade mais…
Blood On The Wall até gostei, mas tenho de escutar melhor…
Breeders até se vai ouvindo, mais do mesmo..outra coisa n era de esperar…

Concertos, adiciona ai Microfilm dia 9 de Abril, a 1.º colaboração Mouco/Dedos Bionicos…
abraço

eduardo disse...

já está adicionado.
quer isso dizer que vens à invicta?

dedos-bionicos disse...

ai estarei dia 9 capitão...
:)

::Andre:: disse...

Nuno, depois diz-me o preço do bilhete de Micro para meter no blog. E vê lá se aproveitas e ficas até dia 11, "Neurosis suiços" na Fábrica \oo/

Gravilha disse...

De acordo quanto aos Nada Surf, Duke spirit e blood on the wall, com os envelopes até me entusiasmei um bocadito até à 3ª ou 4ª audição - depois fartei - tapes 'n tapes ainda não entrou, os Someone ainda estão em lista de espera; These New Puritans achei mesmo muito bom, falta-lhes ainda qualquer coisa, é certo, mas é também nessa imperfeição que residem alguns dos méritos de Beat Pyramid. Os gajos vão explodir, não tenho duvidas, dá para ver que a substancia está lá, há ideias e densidade para dar e vender. Os Vampire weekend são os Clap Your Hands da temporada, não dá mesmo para resistir.
Abraço,

Rui Carvalho disse...

Os NADA SURF ainda causaram algum burburinho.
A lista das sugestões é mesmo para partir os comentarios,boa.Gostos.